Skip to main content

Workshop “Descobrir a Gravura ao sabor do Chá” | Fórum Cultural de Cerveira | Inscreva-se na próxima sessão, 25 agosto!

descobrir_gravura_sabor_cha

A Fundação Bienal de Arte de Cerveira propõe a aprendizagem a técnica de impressão do linóleo, acompanhado de um chá. O workshop “Descobrir a Gravura ao sabor do chá” decorre na última quinta-feira de cada mês, nas oficinas do Fórum Cultural de Cerveira. Inscreva-se já na próxima edição de 25 agosto (15h30-18h00)! 

O workshop “Descobrir a Gravura ao sabor do chá” visa desenvolver e aprofundar as capacidades expressivas, criativas e artísticas de todos os que queiram trabalhar e aprender esta técnica, bem como adquirir conhecimentos sobre os meios teóricos e práticos fundamentais da linogravura.
Propõe-se que, enquanto se saboreia um chá, se abra espaço à experimentação, se investigue e desenvolvam projetos aprofundando capacidades artísticas, através desta que é uma das práticas de gravação mais acessíveis e fáceis de trabalhar.
A orientação está a cargo de Cabral Pinto e Lídia Portela, sendo que o valor de por sessão é de 5€. O material é disponibilizado pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira.

 

Horário: últimas quintas-feiras de cada mês (15h30-18h00)

Preço: 5 € (por sessão)

Inscreva-se em geral@bienaldecerveira.pt ou 251 794 633

 

Sobre a Linogravura:
A linogravura é uma técnica artística recente sendo-lhe reconhecida a sua criação a Claude Flighit, em 1920. Em 1958, Picasso popularizava a linogravura, efetuando grandes séries e, em 1965, Michael Rothenstein desenvolveu um conjunto de processos que permitiu ampliar os meios e qualidades desta técnica.
A linogravura como impressão em relevo serve-se da caraterística da superfície da chapa de linóleo. Este material macio é feito à base de pó́ de cortiça, aglutinado com óleo de linhaça e prensado sobre um tecido de serapilheira. Nesta técnica de reprodução de imagem o desenho é, assim, gravado numa placa de linóleo, utilizando-se goivas como ferramentas. Após a gravação, a matriz recebe a tinta, sobre o papel e vai para a prensa, sendo depois necessário colocar a gravura a secar. Assim como na xilogravura, esta prática envolve um procedimento de trabalho em negativo e a superfície sulcada do desenho conserva-se branca.

 

Fotografia: Luís Rodrigues (estagiário da ETAP)