Egídio Álvaro e a Galeria Alvarez organizaram, entre 1974 e 1977, os Encontros Internacionais de Arte, realizados em Valadares, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim e Caldas da Rainha. Em 1978, os V Encontros Internacionais de Arte foram realizados em Vila Nova de Cerveira dando assim origem à I Bienal Internacional de Arte de Cerveira. A FBAC reconhece a importância histórica destes eventos e o seu caráter incontornável para qualquer estudo da memória recente da arte portuguesa e da própria BIAC. Pelo exposto, esta mostra procura revisitar através de documentos, imagens e obras um momento particularmente fértil em experiências e pesquisas artísticas, individuais e coletivas, consequentes da reunião de artistas nacionais e estrangeiros em torno de colóquios e debates, intervenções e exposições, assim como da procura pelo estabelecimento de um diálogo constante entre artistas e o público.

Organização: FBAC

Curadoria: Helena Mendes Pereira

Colaboração: Galeria Alvarez

Local: Fórum Cultural de Cerveira | Avenida das Comunidades Portuguesas S/N 4920-275, Vila Nova de Cerveira

Horário: terça a sexta-feira: 15h00 às 19h00; sábados e feriados: 10h00 às 13h00; 15h00 às 19h00

“pregrinACTION – uma cartografia da Pós Saudade” é o nome da exposição promovida a partir de domingo em Monção, na Galeria Municipal – Cine Teatro João Verde, no âmbito da XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Juntando-se à Alfândega da Fé, o concelho de Monção é o segundo polo expositivo a testemunhar em 2018 a descentralização cultural do evento, apresentando 20 artistas de nacionalidade portuguesa e espanhola.

Sublinhando a condição raiana da bienal mais antiga do país e da Península Ibérica, 10 artistas portugueses e 10 espanhóis debatem a vanguarda que une estes dois países, tão próximos na sua história. Num projeto que procura recuperar o espírito do grupo ATLÁNTICA, surgido em 1980, estes autores geracionalmente próximos, dão corpo a uma exposição que se diversifica nas linguagens e se intensifica nas mensagens, combinando pintura, vídeo, fotografia e novos média.

“O objetivo da descentralização cultural tem sido sobretudo criar espaços de encontro, interação e divulgação de ideias e criar oportunidades de projeção para artistas nacionais e internacionais e esta mostra cumpre precisamente com este desígnio”, refere o Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira.

A exposição, que estará patente até 23 de setembro, tem como curadores Antón Sobral Iglesias, Helena Mendes Pereira e Ricardo de Campos.

De recordar que, assinalando os seus 40 anos e voltando-se a realizar em anos pares, a XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira regressa este ano, voltando a marcar o calendário nacional de eventos de 10 de agosto a 23 de setembro, sob o tema “Artes Plásticas Tradicionais e Artes Digitais – O Discurso da (Des)ordem”.

Artistas Representados (ES): Alejandra Lago Alejandre, Erik Rade, Yatir Fernandez, Carmen Hermo, Maria Xose Dominguez, Tino Canicoba, Miguel Pereira, Basilisa Fiestras Cachafeiro, Xulio Gil, Anton Sobral

Artistas Representados (PT): Bruno Marques, Do Carmo Vieira, Ricardo De Campos, Alexandre Rola, Agostinho Santos, Henrique Do Vale, Patrícia Oliveira, Marco Rodrigues, Manuela Pimentel, Raúl Ferreira

Data da exposição: 29 de setembro a 23 de setembro 2018
Horário: Aberto de terça a sexta-feira, 14h00-18h00
Morada: Largo da Alfândega 1, 4950-432 Monção

A XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira assenta numa estratégia de descentralização cultural e na dimensão internacional do evento, apresentando as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas através das atividades:

– Concurso Internacional, de Residências Artísticas, e de Intervenções Artísticas: salienta-se a sua componente internacional, de encontro, reflexão e criação artísticas, pela promoção de criadores emergentes. Abertos a artistas de todo o mundo, têm como objetivo abrir portas de oportunidade para as novas gerações, que serão avaliadas por júris com distinção no setor.

– Homenagem a Cruzeiro Seixas: será promovida uma retrospetiva, não só à sua obra (plástica e poética), como também um desafio a um olhar sobre o surrealismo português, enquadrando-se o tema, perfeitamente, na atualidade nacional se o ligarmos ao interesse que a obra de Joan Miró (1893-1983) tem merecido por parte dos públicos.

– Exposição de convidados/Instituições de Ensino Superior: visa aproximar os conceitos científicos da prática artística e promover a reflexão entre alunos, professores e artistas e o debate e investigação da Arte Contemporânea.

– Curadoria educativa, ateliers e workshops e visitas guiadas: promovendo a formação e sensibilização de públicos, é objetivo assumir diversos eixos, de intervenção cultural e educacional, dirigidos à comunidade, envolvendo as temáticas da arte e cultura contemporâneas. Privilegia-se o desenvolvimento da educação para a cidadania, a reflexão sobre a contemporaneidade, a valorização do conhecimento e experimentação. Ancora-se também na relação com agentes locais, partindo da atividade artística como instrumento de desenvolvimento económico e de coesão social.

– Exposição dos Sócios-fundadores FBAC: a singularidade estética do evento reside precisamente na diversidade de narrativas e interpretações consequente do encontro entre artistas. No âmbito desta multiplicidade de linguagens representadas e de discursos próprios do encontro intergeracional, serão mantidas as exposições de Henrique Silva, José Rodrigues e Jaime Isidoro, por forma a prestar tributo à perseverança destes artistas que permitirão em 2018 celebrar 40 anos.

– Debates e conferências: a singularidade do projeto reside ainda na construção de uma narrativa própria, através da experiências e pesquisas artísticas consequentes da reunião de artistas nacionais e estrangeiros em torno de colóquios, debates e intervenções, procurando estabelecer o diálogo constante entre artistas e público.

Local: Fórum Cultural de Cerveira | Avenida das Comunidades Portuguesas S/N 4920-275, Vila Nova de Cerveira

Horário: 11h00 às 22h00